No início do mês de julho (2/7), ocorreu a inauguração das obras de acessibilidade nos espaços comuns do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) e do Instituto de Educação (IE). O evento marca uma grande conquista para a UFRRJ, e faz parte de uma das mudanças que ocorreram no ICHS durante esse período. Para saber sobre as modificações e como elas impactam no dia a dia de quem transita pelos prédios, apresentamos a série “Espaços do ICHS”. Nesta primeira publicação, conversamos com a diretora do Instituto, professora Flávia Braga, que fala sobre o fim das obras, suas impressões e o Plano de Acessibilidade da Universidade.
A cerimônia de inauguração contou com a presença do reitor, Roberto Rodrigues, dos diretores dos três Institutos, da superintendente de Políticas para Pessoas com Deficiência da Secretaria Estadual de Desenvolvimentos Social e Direitos Humanos, Jô Tavares, e coordenadores de setores da Universidade que contribuíram para a obra. Dentre as melhorias promovidas, estão a instalação de piso podotátil, construção de rampas adequadas dentro das especificações, construção de banheiros acessíveis, o nivelamento do pátio, placas de sinalização em braille e uma rota acessível para a entrada de pedestres no câmpus, a partir do Instituto de Educação.
A professora Flávia destacou a visita de Jô Tavares no evento. “Foi muito importante a visita da superintendente. Foi muito bom que ela estivesse lá conosco, foi uma surpresa para nós e todos ficamos muito felizes. É a nossa universidade dialogando com os setores do poder público que estão preocupados com a inclusão.”, conclui. Em entrevista para a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da Rural, publicada no dia 03/07, Jô conta que ficou sabendo da cerimônia através das redes sociais, e disse que a vontade de comparecer ao evento surgiu não só por sua função na secretaria, mas porque essa pauta pertence muito a pessoas com deficiência, que entendem que a acessibilidade é fundamental em todos os lugares.
Paisagismo e Acesso Irrestrito
Com o fim das obras, o projeto de paisagismo adequado para o local, liderado pela engenheira agrônoma, Maria Gabriela Ferreira da Mata, chefe do setor de Conservação de Parques e Jardins da UFRRJ, pôde ser posto em prática. “Teve um embelezamento do espaço, ainda que as árvores do pátio interno tenham sido retiradas. A gente vê agora que ficou algo bonito, claro e arejado.”, comenta a técnica. “Nós conseguimos outros instrumentos de paisagismo, como é o caso da grama, arbustos de flores e a trepadeira no pergolado.” Também teve o plantio de cinco mudas de árvores de Pata de Vaca (Bauhinia forficata), que são adequadas para o espaço, por se tratar de uma espécie de meio porte, que tolera poda, tem o crescimento rápido e com floração abundante. Além disso, toda a rede de esgoto do Instituto foi recomposta, e agora possui uma tecnologia mais correta para o tratamento do esgoto sanitário.
A obra também conta com o painel “Acesso Irrestrito”, fruto do projeto “Comportas de Pensamento”, responsável por colorir os corredores do ICHS. Os artistas responsáveis são Bella, Fybrikolage, Arthur Tampasco, João Coutinho e membros do grupo de pichação “Ocultos”, de arte urbana de Seropédica. “Mais um passo dessa acessibilidade, dessa inclusão, desse processo da gente dialogar com as diferenças para produzir uma universidade cada vez melhor, mais justa, mais humana, mais inclusiva.”, destaca a professora. O mural representa diferentes grupos de pessoas, possui referências ao ICHS e coloca em evidência a palavra “Acesso” e o símbolo internacional de acessibilidade desenvolvido pelas Nações Unidas (ONU) para identificar serviços e locais acessíveis a pessoas com deficiência.
“Vamos ter espaços para as pessoas ficarem, espaços agradáveis ao ar livre para que a gente possa conviver. Não apenas para pessoas com deficiência, mas o nosso instituto ficou muito melhor para a convivência.”, Flávia expressa. O ICHS torna-se mais inclusivo, ambientalmente correto, bonito e agradável. E, tudo isso, a partir da obra de acessibilidade, que faz parte do Plano de Acessibilidade da Universidade. No campus de Seropédica, essa foi a primeira rota acessível. O Instituto Multidisciplinar também passou por obras para facilitar o acesso ao câmpus de Nova Iguaçu. O objetivo do Plano é que novas rotas sejam feitas para que seja possível transitar entre os espaços, e que as ações previstas em prol da acessibilidade permeiem o cotidiano dos ruralinos de maneira ampliada. São os primeiros passos de um grande projeto.
Texto e imagens: Ana Clara Tavares, bolsista de Jornalismo (bolsista Proaes/Comunicação do ICHS)
Supervisão: Alessandra de Carvalho (DLC)
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